quinta-feira, 29 de julho de 2010

Introdução

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha.
Cada pedaço dessa terra, cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado da areia das praias é um pedaço de todos nós!

O crescimento econômico dos últimos duzentos anos, baseado em combustíveis fósseis, tem sido um forte responsável pelo crescente desequilíbrio ambiental, mostrando-se indiscutivelmente incapaz de absorver o custo destas externalidades de energia, a ponto de reverter tal quadro de degradação. O que se pode constatar nessa fase do processo é que as fontes renováveis não tem conseguido competir com as fontes fósseis. Deve-se considerar, também, que o aumento da geração da energia de forma ilimitada, pode tornar-se insustentável.Existe, ainda, a questão social.O fato de o atual modelo de desenvolvimeto gerar um constante dependência tecnológica dos países em desenvolvimento em relação aos desenvolvidos só agrava a precariedade e a injustiça do quadro social destes países.


O homem e o meios ambiente

Tradicionalmente, a terra se adapta as novas condições ambientais, e as espécies evoluem para poder sobreviver. Da mesma forma, a interração entre ambientes provoca, a cada momento, a certeza de que estamos falando de um novo ser humano, pois os níveis de autoconsciência e de percepção do mundo se exoandem em um processo contínuo. Algumas espécies ficaram pelo caminho. Nós as perdemos. Mas o planeta se submete aos caprichos humanos, também é verdade que ele se vinga quando agredido continuamente, dando-nos a certeza de que a cada ação corresponde uma reação.
A questão ambiental tem, assim, grande correlação com a educação, a saúde e a economia. A consciência da nessecidade de preservação vem do conhecimento da conseqüência que um comportamento adverso pode gerar para o próprio homem, pois preservar o meio ambiente é também uma forma de autopreservação.


Desenvolvimente sustentável

Considara-se que o marco formal mais importante da mudança de atitude em relação a questão do meio ambiente.É consenso que a questão da sustentabilidade do desenvolvimento exige uma revisão das estratégias de desenvolvimento e das tecnologias que vêm sendo usadas tanto em países industrializados quanto em países em desenvolvimento, bem como os padrões de consumo e estilos de vida da sociedade moderna. Na verdade, o processo de degradação ambiental oferece uma oportunidade para o questionamento das estratégias e praticas de desenvolvimento industrial que se intensificaram no pós-guerra.O que se tem e um quadro rico em problemas ambientais globais, tais como a mudança do clima, a chuva acida e a destruição da camada de ozônio.
Na década de 1970, os problemas ambientais centravam-se no crescimento populacional e na industrialização exarcebada.
A contaminação da Bahia em Minamata, localizada no Japão, ocorrida em 1956 mas reconhecida pelo governo japonês somente em 1968, abriu a angulação da questão. Na busca deste equilíbrio sociocósmico, os povos tem – se reunido em eventos com a UNCED realizada no Rio de Janeiro que tem em foco a proteção ambiental, em um contexto de intima relação entre pobreza e degradação. Igualmente, reconhece que a maioria dos problemas da poluição é causada pelos países desenvolvidos, que terão, em vista disso, maior responsabilidade.

A Unced resultou em cinco documentos:

* Agenda 21;
* Convenção do Clima;
* Convenção da Biodiversidade;
* Declaração do Rio;
* Princípios sobre Florestas;

Esses acordos internacionais tem por objetivo modificar os sistemas antropogenicos em direção ao desenvolvimento sustentável. A convenção do clima, em particular, é de grande relevância para a questão energética, por ter uma relação direta com o uso de combustíveis fosseis e com a emissão de dióxido de carbono, um dos principais gases provocadores do efeito estufa.
Também há que se destacar a Convenção - Quadro sobre mudança de clima instituída em 1992, pelas Nações Unidas, que culminou, em 1997, com a adoção do Protocolo de Quioto, segundo quais os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em, pelo menos, 5% em relação aos níveis de 1990, ate o período entre 2008 e 2021. O objetivo proposto é a reversão da tendência histórica de crescimento das emissões indiciadas nesses países há cerca de 150 anos.

Energia e implicações ambientais

Nos últimos cinco anos, a questão energética assumiu posição central na agenda ambiental global, principalmente, nas negociações da Convenção do Clima. Isto porque a atual matriz energética mundial depende, ainda, em quase 80%, de combustíveis fósseis, cuja queima contribui para aumentar, rapidamente a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. De modo geral, porém, pode-se dizer que a importância da busca de maior eficiência energética e da transição para o uso de recursos primários renováveis tem sido ressaltada em toda e qualquer avaliação sobre desenvolvimento sustentável.
Ainda o setor energético produz impactos ambientais em toda a sua cadeia de desenvolvimento, desde a captura de recursos naturais básicos para seus processos de produção até seus usos finais por diversos tipos de consumidores. Do ponto de vista global, a energia tem participação significativa nos principais problemas ambientais da atualidade, dentre eles:

Poluição do ar urbano: Um dos problemas atuais mais visíveis deve-se ao transporte e a produção industrial. Esta largamente ligada ao uso de energia. A produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis é uma fonte de enxofre, óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono, metano, monóxido de carbono e partículas.

Chuva ácida: Resulta do efeito da poluição causado por reações ocorridas na atmosfera com o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que levam a concentração de acido sulfúrico e ácido nítrico, na chuva. Ao depositaram-se nos solos esses ácidos tem efeitos bastantes negativos na vegetação e nos ecossistemas. O uso de carvão mineral, por exemplo, é um dos grandes causadores da chuva acida na Europa.

Efeito estufa e as mudanças climáticas: Ocorrem em função da modificação na intensidade na radiação térmica emitida pela superfície da terra, por causa do aumente da concentração dos gases-estufas na atmosfera. Acredita-se que este aumento de concentração se deve, principalmente, a ações antropôgenicas relacionadas com atividades industriais.

Desflorestamento e a desertificação: Relaciona-se, respectivamente, com a destruição de florestas, devido à poluição do ar, a urbanização, a expansão da agricultura, a exploração de produtos florestais, e a regeneração inadequada; a degradação em áreas árida, semi-áridas e subúmidas secas, em função do impacto humano adverso relacionado com o cultivo e as praticas agrícolas inadequadas. Tem influencia no aquecimento global, já que as florestas possuem o poder de absorção dos gases estufas.

Degradação Marinha e costeira: Vem da descarga de materiais poluentes nos recursos de água e na atmosfera, causadores de 75% deste tipo de degradação. O restante vem da navegação, da mineração e da produção de petróleo.

Alagamento: Também compreende a perda de áreas de terras agricultáveis ou de valor histórico, cultural e biológico. Esta relacionado, principalmente, com o desenvolvimento de barragens e reservatórios, os quais podem ser criados para a geração de eletricidade. Hidrelétricas inundam áreas de terras, trazendo problemas sociais relacionados com o reassentamento de populações.

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